segunda-feira, 30 de março de 2015

Volta Grande do Xingu é tema de Curta Documentário apresentado na sexta (27)



O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e o Coletivo Cajueiro, na última sexta-feira (27) exibiu o curta documentário “Não sei se eles sabem disso”,a estreia foi realizada no auditório da Faculdade de Etno Diversidade da Universidade Federal do Pará (UFPA).
No início foi apresentado o curta (8min31seg) e logo após foi realizado o debate sobre a conjuntura dessa região da Volta Grande do Xingu no contexto dos grandes projetos para a Amazônia.
O seu José pereira (conhecido como Pirulito) se deslocou da vila da Ressaca para denunciar, durante a sessão, os impactos do projeto de Belo Monte e do projeto da empresa Transnacional Belo Sun.
Outro convidado a falar foi o Antônio Neto (conhecido como tony), ele participa do Coletivo Cajueiro, e contou um pouco da primeira experiência do Coletivo na elaboração desse curta na região do Xingu e da importância de disputar os espaços dos meios de comunicações para inserir pautas populares, inclusive como instrumento de desconstrução do Machismo, Racismo e Homofobia.
O terceiro a Falar foi o representante do MAB que falou da pressão dos grandes projetos para a região amazônica e falou da importância em organizar o povo para resistir e Lutar contra a imposição do grande capital para a Volta Grande do Xingu.

Logo depois foi aberto o debate para a plenária que contribuíram com elementos importantes para a conjuntura. O estudante de Engenharia Florestal Sidney Fortunato falou que a Universidade está ficando muito engessada (dentro da casinha) e que espaços como o de sexta-feira são importantes para os estudantes poderem discutir profundamente os problemas e poderem trabalhar com as comunidades soluções para uma melhora de vida dessas famílias.  

Acompanhem o Curta documentário:



domingo, 29 de março de 2015

Fórum em Defesa de Altamira é Criado.



Na última quinta-feira (26) várias organizações sociais se reuniram para construir o Fórum em Defesa de Altamira. 
Naquele espaço participaram o Movimento dos Atingidos por Barragens, Movimento Xingu Vivo para Sempre, Universidade Federal do Pará, Sindicato dos Oleiros, Sindicato dos Carroceiros, dentre outras organizações. 
A proposta é que seja construída um Processo de Lutas contra a Liberação da Licença de Operação da Hidrelétrica de Belo Monte, até que todas as condicionantes sejam cumpridas e que não fique ninguém sem ter onde morar. 

sábado, 14 de março de 2015

Altamirenses Lutam por uma CONSTITUINTE


Ontem (13) dezenas de altamirenses saíram às ruas do município em defesa de uma Constituinte Exclusiva e Soberana para o Sistema Político e em Defesa da Petrobras.
O Ato foi construído durante as ultimas semanas pelas mesmas organizações que realizaram em setembro do ano passado o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana para o Sistema Político e que coletou 8 milhões de votos em todo o Brasil, destes sendo 4 mil votos da região do Xingu.
A programação do 13 de março contou com dois momentos, o primeiro foi um seminário e o segundo uma caminhada pelas ruas do município.

SEMINÁRIO
O seminário ocorreu no Centro La Salle e contou com a participação dos militantes e amigos dos Movimentos populares e sociais da região do Xingu, nesse espaço foi trabalhado a importância desse 13 de março para a Conjuntura do Brasil no ponto de vista que o atual governo ainda está em disputa, e nesses primeiros meses tivemos várias perdas, mas que chegou a hora dos movimentos comprometidos com a classe trabalhadora  pressionarem tanto o governo federal quanto todas as instâncias de poder, seja estadual ou municipal incluindo os políticos e também o poder judiciário.

UMA CONSTITUINTE?
As mais de 500 organizações que construíram o Ato nacional de ontem defendem que o Congresso Nacional aprove um Plebiscito Oficial com a seguinte pergunta: “Você é a Favor de uma Constituinte Exclusiva e Soberana para o Sistema Político?”, essa pergunta fora feito no plebiscito popular em 2014 e 97% das 8 milhões de pessoas responderam SIM.
Uma Constituinte seria uma grupo de pessoas (Assembleia) eleita pelo povo Exclusivamente para Reformar o Sistema Político e esse grupo de pessoas teriam poder Soberano para aprovar essa Reforma, sem precisar consultar o Congresso, Presidenta ou STF. Esse grupo de pessoas seria representante de Organizações da Classe Trabalhadora (Movimentos Populares, Centrais Sindicais, Cooperativas, Associações...).

DEFENDER A PETROBRAS?
Defender a Petrobras, significa pressionar para que os acusados pelos desvios de recursos sejam julgados e se forem culpados que sejam condenados!
A Petrobras continua Extraindo petróleo como nunca, então não está em crise! Essa estatal brasileira é a maior empresa da América Latina e uma das maiores petroleiras do mundo, tem a maior tecnologia do planeta para extrair na camada presal, ela é responsável por 13% do PIB do Brasil. Esses fatores contribuem para que o sistema capitalista representado pelos Norte americanos e instrumentalizado pelo Mercado financeiro tente privatizar a Petrobras, e esse fator representaria precarização da mão de obra dos mais de 200 mil trabalhadores da estatal, percas de divisas para a Educação e Saúde, além de perdemos a maior empresa do Povo Brasileiro.

CAMINHADA

A caminhada saiu pela rua Primeiro de Janeiro e seguiu com muita Agitação e Propaganda até a Praça da Paz onde organizações como o Movimento dos Atingidos por Barragens, Casa de Educação Popular, Levante Popular da Juventude, União da Juventude Socialista, Partido Comunista do Brasil, Partido dos Trabalhadores reafirmaram e se comprometeram a construir juntos um projeto de Lutas pelo Plebiscito Constituinte para Reformar o Sistema Político e em Defender a Petrobras do ponto de vista da Classe trabalhadora. 

quinta-feira, 5 de março de 2015

Manifestação na UEPA: "E o meu TCC é o Jatene que vai fazer?"


Com cartazes escritos "E o meu TCC é o Jatene que vai fazer?" Terça-feira Cerca de 200  estudantes da Universidade do Estado do Pará (UEPA) campus de Altamira fecharam os portões do prédio e ocuparam a Avenida de acesso a instituição, o motivo do protesto é a falta de professores no campus além da falta de estrutura física para os estudantes poderem desempenhar melhor os estudos e poderem contribuir com a comunidade em torno da UEPA.
Os estudantes do último ano de Engenharia Ambiental denunciaram a falta de professores que agora está afetando na elaboração dos TCCs, pois não há orientadores. Outra questão enfrentada é a falta de laboratórios para os cursos e também a falta de transporte coletivo para levar os estudantes as visitas técnicas, na situação real são os próprios alunos que pagam o transporte para poderem ir a campo poder estudar.
Segundo Emílio Soares, presidente do Diretório Acadêmico do Campus, “nós já entramos com medidas no Ministério Público Estadual denunciando o descaso da UEPA com os estudantes, no entanto, a reitoria justifica à justiça mostrando o orçamento muito limitado que a Universidade tem.” O coordenador administrativo do campus esclareceu que a Universidade só disponibiliza R$2240 para a manutenção mensal do prédio em Altamira e faz uma denúncia importante “o orçamento da Universidade para fins de investimento era cerca de R$13 milhões em todo o estado, mas o governo do estado cortou para cerca de R$700 mil o que deu para concluir apenas uma obra no campus de Marabá”. A UEPA possui 20 campi e esse corte gigante no orçamento mostra que para o governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), a educação não é prioridade e está longe de ser, retrato disso são as escolas de Ensino Médio que estão mais sucateadas que a própria UEPA.

 Após o Ato os portões foram abertos e foi encaminhado a demanda dos alunos para o reitor, os estudantes prometem fechar totalmente o campus na próxima segunda feira (09) se os problemas não forem resolvidos, já tem uma Mobilização marcada para o dia 19 de março em todos os campi do interior. 

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