sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Bigodes, Primeira Raposa, Belo Monte e Reforma Política

Coloquem seus bigodes de molho, de um lado tem a raposa velha que ocupa cargos públicos a mais de 40 anos e que pretende eleger o seu primogênito e do outro lado tem a raposa que usa como ninguém a máquina de Belo Monte pra eleger o que podemos chamar de a primeira raposa.
Enquanto que o primogênito do raposa velha utiliza de toda a experiência e contatos de seu pai para tentar se eleger, a primeira raposa usa dinheiro (o que não é pouco) de fontes que até o iletrado que mora na baixa da égua sabe, mas que os doutores ficais da eleição não se propõem a vigiar a origem dessa grana.
Nesse caso o raposa velha vem fazendo de tudo pra perpetuar a sua oligarquia, mas o raposinha é tão sem carisma, sem vontade, inerte, que o raposa velha tá trabalhando mais do que na eleição pra governador que ele se candidatou.
Já no caso do Raposa de Belo Monte, ele não precisa fazer tanto esforço, pois tem o capital de mais de R$9 milhões por mês pra satisfazer o desejo da primeira raposa, ela nesse caso, tá fazendo campanha até pros rumo de Ananindeua e Belém, esse casal sabe como ninguém utilizar a máquina pública para seus fetiches eleitorais (já pensou se eles não fossem cristãos), coitado do povo, que estão sofrendo todos os impactos da construção da maior hidrelétrica nacional, não é a toa que o município tem duas ocupações urbanas, totalizando 1000 famílias, fruto da falta de planejamento da gestão municipal atual, sendo que a primeira raposa ainda tem a cara de pau de pedir votos nas ocupações, locais que a própria prefeitura já ameaçou dá ordem de despejo.
Nesses dois casos há a tentativa da perpetuação da família na política, até porque quem não quer ser milionário (alusão ao filme)?
Nem sempre quem tem o maior bigode vence, ainda mais no caso eleitoral onde quem predomina para eleger algum candidato é o dinheiro e, nesse caso o Raposa de Belo Monte tem mais chance de eleger a primeira raposa. Uma coisa é certa, qualquer um dos dois que ganhar não vai melhorar a qualidade de vida do povo, muito pelo contrário, qual dos dois que ganhar estará do lado do opressor (capital) e não do oprimido (trabalhadoras/es).
Nesse sentido a Reforma do Sistema Político se faz urgente, principalmente no que se refere ao fim do financiamento de empresas para as campanhas eleitorais sendo importante também o fortalecimento dos partidos, para que acabe de vez com as oligarquias na região!